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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Ainda somos filhos?

Na verdade, o que somos? É a primeira pergunta que vem em mente, na cabeça de qualquer ser humano quando encontra um problema ou desafios. O questionário de muitos sobre – para onde vamos? Quem somos? De onde viemos? – A fé nos livra de muitas questões, de lógicas, de impossibilidades. Movimentamos por caminhos diferentes todos os dias, mais sempre lado a lado de alguém. Conhecemos o desconhecido, apesar dele sempre ser desconhecido. Esforçamos-nos para alcançar algo almejado. Nascemos com esperança, perdemos a cada ano que se passa de nossas vidas, a cada fato e acaso nos preocupamos mais ainda com o que pode acontecer no futuro. Muitos ainda não descobriram o que é estar vivo. Muitos descobriram tarde de mais para mudar algo. Outros nem se quer imaginam o que é ser vivo. Enquanto isso, aqui estamos a procura de algo que não sabemos o que. Muitos querem ser alguém, outros apenas ter dinheiro. Muitos não se preocupam com a própria saúde, e se vê no direito de não se preocupar com as dos outros. Muitos não pensam que um dia tudo pode acabar mais pensam em consumir antes que se acabem. É desastroso olhar para o principio do tempo e ter uma visão ampla dos tempos de hoje, que muitas coisas mudaram, algumas para melhor, e outras ainda continuam a piorar. O que dizem as bocas a não ser palavras vazias. De que adianta ter tudo, mais na ter nada. Do que adianta ter sua saúde se também contribui para desgraça de milhares. De que adianta marchar contra a infantaria, remar contra maré. Poderia ser diferente, poderia ser mais claro. Mais acredito que a luz do mundo só serve para ofuscar os olhos, pois ainda não alcançou o coração.




de W.Monteiro

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