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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Karma do amor

Aqui estou, e quero confessar. Cometi o maior erro da minha vida, um erro irreparável, inconseqüente e louco. Estou aqui, em uma noite enluarada, sentado na janela do quinto andar. Faz frio, sinto falta, sinto dor, sinto ser errado, e confesso, sou errado. Arrependido por algo que nunca imaginei cometer. Sozinho eu sempre ficarei, e hoje estou aqui, e agora sem rumo. Sou assassino, e cúmplice de um horror, de um dilacerar de uma alma, de um coração. Não sei como pude fazer o que fiz, mais sei que não fiz por que simplesmente quis. Não mandamos no coraçõe, e muito menos medimos os atos antes mesmo das conseqüências. Assim estou, depois de muito mal cometido, só espero o karma de um amor iludido, pois aqui se fez, aqui pagará.
de W.Monteiro

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