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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Surtos de um Pseudo

Não vivi emoções atordoantes,

Muito menos dores agudas

Sentimentos oscilantes

De amarguras.

Sem muito que falar,

Sempre sem atrito

Sem muito me expressar

Minha mente é um perigo.

Amores nunca tiveram

Dificuldades, normais.

Desilusões de uma velhice

Memórias naturais.

Um pseudônimo,

Ponto fixo do pensamento

Nada mais cômico,

Sem verdadeiro sentimento.

Vivendo artifícios

Moldando aço,

Escrevendo poemas em branco,

Filosofando feito palhaço.

Quem diria um dia

Que viver seria mar de rosas

Se nem mesmo a felicidade

Usufrui toda prosa.

Sem mais sermões

A mim mesmo reparo

Dado poemas e canções

Pensar é um recado.



de W.Monteiro

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