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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Desabafo momentâneo

Olhando estrelas sinto-me único, unânime, exaltado até. Hoje mais uma vez fiz a tristeza desaparecer do pranto facial de uma luz radiante. Ver seu sorriso voltando em um movimento como se fosse câmera lenta, é um fantástico. O que antes era lágrimas agora nada mais do que sorrisos em meio a alegria. Aqui, olhando pra estrelas sinto-me uma pessoa diferente. Lembro de quantas lágrimas derramei por ter sentimentos, por ter sofrido, por ter me alegrado. É doloroso sentir-se mal, sentir-se perdido, sentir-se só. Muitos me dizem ser um anjo, outros um gênio, mais pra mim sou apenas mais um. Os problemas nunca deixaram de existir a não se quer deixara de existir, devemos conviver lado a lado com as barreiras de um labirinto contínuo, cuja saída nunca foi encontrada. Cientistas podem estudar, filósofos atribuírem suas opiniões, os grandes governos seu ego de poder, os humanos com suas hipocrisias, pois até o final ninguém saberá quem é quem. Por isso aqui estou, olhando as estrelas em mais uma noite, escutando o som dos ventos a passar em meu ouvido. Fecho os olhos e me imagino voando, começo a entender o verdadeiro dever de um ser humano, o que vim fazer nesse mundo. Meu propósito ainda não se sabe, mais continuo como um andarilho mundano, de cidade em cidade, de país em país, de pensamentos em pensamentos e de corações em corações, até que chegue à hora esperada, à hora que não sei se será marcada pelo relógio, mais sinto que o ponteiro da vida irá parar.




de W.Monteiro

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