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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Loucura de viver

Todos por uma loucura sem igual. Viver, a simples razão entre todos. Loucuras incuráveis, loucuras inacreditáveis, loucuras inimagináveis. Todos loucos, todos em uma loucura sem fim. Em um mundo de ilusões, poucos saem ilesos de tais loucuras. Vivendo para ser testado pela paciência do tempo, pelas dores de uma calma inexistente. Poderia ser diferente, mais é impossível, todos pensam. Loucos... Por que loucos? Loucos pelo que? Loucos pela vida, loucos pelo dinheiro, loucos por amor, loucos por sonhos, loucos, loucos, loucos. Na medida do possível, sempre todos acabam em uma loucura infinita. Uma alma se retorcendo de dor, querendo ser livre, querendo poder voar, em algum lugar sozinho. Corações, não são mais corações, apenas pedras esculpidas de tal forma, sentimentos não existem mais, pois são apenas palavras vazias correndo sobre os ventos, compaixão é algo que existe em poucos, e quase se extingui. Todos sabem, só não admitimos, pois as próprias loucuras partem dentro do si mesmo. Longe de tal sabedoria, a loucura entra em cena, e nesse palco só tem lugar para um, ou seja, sábio entre loucos, ou seja, apenas mais um louco entre os loucos.


de W.Monteiro

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